Débora Camilo apresenta PL que institui a Política Municipal de Saúde Mental Materna

Débora Camilo apresenta PL que institui a Política Municipal de Saúde Mental Materna

A gravidez traz profundas alterações nos corpos, na vida e nas relações das pessoas que engravidam. Além das mudanças físicas, das oscilações hormonais e das pressões culturais e sociais, durante o período gestacional são experimentadas diferentes emoções.

Essas alterações psíquicas precisam ser consideradas, os aspectos psicológicos envolvidos em uma gravidez precisam ser monitorados e tratados adequadamente. Isso é essencial para a saúde da materna e da criança.

Muitos problemas que os indivíduos apresentam ao longo de seu desenvolvimento podem ser causados pelos distúrbios psíquicos enfrentados na fase da gestação.

Por este motivo, em conversa com a @psi.carolinabeltrao, psicóloga obstetrícia, a Vereadora Débora Camilo apresentou um Projeto de Lei que visa instituir a Política Municipal de Saúde Mental Materna, que na prática determina que:

  • Todas as pessoas que engravidam, durante a realização do pré-natal e puerpério, terão direito a acompanhamento com avaliação psicológica.
  • As gestantes identificadas como propensas ao desenvolvimento da depressão pós-parto ou transtornos emocionais serão imediatamente encaminhadas para aconselhamento e psicoterapia.
  • Toda puérpera, entre 48 (quarenta e oito) horas e 15 (quinze) dias após o parto, deverá ser submetida a avaliação psicológica.
  • Esta lei será regulamentada a fim de atender às diretrizes de atenção à saúde mental materna, tais como a realização de questionários, análise comportamental e atuação conjunta com a rede de atenção psicossocial.

Dessa forma, realizar um acompanhamento psicológico das gestantes, durante o pré-natal e pós-parto, pode propiciar uma maior proteção e promoção da saúde materna e de seus bebês. O desenvolvimento da criança também será melhor, tendo em vista a base emocional construída ao seu redor.

Tais vantagens são extremamente positivas para o sistema público de saúde.
A tendência, no longo prazo, é a diminuição de problemas de saúde apresentados pelas mães e seus filhos, desde a gestação até a fase adulta. Isso pode se traduzir em menos intervenções médicas e de outros serviços de saúde.

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