Negritude

Negritude

Defender políticas públicas contra o racismo

Não basta não ser racista. Em uma sociedade racista é preciso ser antirracista!

Estamos nos piores empregos, recebemos os piores salários e quase não temos representação política. Não podemos nos calar, precisamos enfrentar o racismo estrutural da nossa sociedade com coragem.

O PSOL defende que cabe à gestão municipal garantir os preceitos constitucionais de proteção aos Direitos Humanos, garantindo os direitos do povo negro, indígena e o combate ao racismo institucional. 

 

O enfrentamento ao racismo deve ocorrer de forma transversal.

No ano de 2014, em pesquisa realizada pelo Nexo Jornal, a cidade de Santos foi classificada como terceira colocada no ranking de segregação racial do país, ficando apenas atrás de Niterói (RJ) e Santana do Parnaíba (SP). Chegamos em 2020 e essas desigualdades não foram superadas.

Em nossa Cidade a desigualdade social está diretamente ligada aos indíces de segregação racial que demonstram que, a população negra (preta e parda) reside majoritariamente nos bairros mais periféricos do município.

Por sua vez, a maioria dos moradores que se autodeclara branca e que possui faixa de renda mais elevada mora nas regiões nobres da cidade.

Dessa forma, priorizar o investimento nas áreas de periferia trará melhorias significativas na qualidade de vida dos seus habitantes que, como consta, são de maioria negra (preta e parda).

Esta inversão de prioridades levará para as periferias moradia digna, saneamento, segurança, escolas e saúde de qualidade e permitirá, ainda, a criação de políticas públicas que visam o combate ao racismo e a toda forma de discriminação.

 

Combate ao Racismo Estrutural

A cidade de Santos foi protagonista na luta abolicionista no Brasil. No entanto, a falta de enfrentamento ao racismo estrutural existente nos leva a índices de desigualdades alarmantes.

Lutaremos para garantir a implementação de cotas raciais nos concursos públicos do município e também para que se cumpra a Lei 10.639/03 (Lei 11.645/08) que trata da obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afra-Brasileira e Indígena”, em todas as escolas do município.