Pela Memória Negra! Débora propõe que Ume Paulo Gomes Barbosa passe a se chamar Quintino de Lacerda

Pela Memória Negra! Débora propõe que Ume Paulo Gomes Barbosa passe a se chamar Quintino de Lacerda

Durante a ditadura-civil-empresarial-militar, entre 1972 à 1984 a cidade de Santos foi governada por interventores, que não passaram pelo crivo do voto popular e foram nomeados por governos ilegítimos, fruto de um golpe militar articulado com empresários e uma parcela da sociedade civil.

Paulo Gomes Barbosa foi o último interventor da ditadura, herdeiro da perseguição política, da violação de direitos e da tortura.

Infelizmente, uma tentativa desesperada de recontar a história e de dar legitimidade política a herança intervencionista de Paulo Gomes Barbosa fez com que seu filho (o então prefeito Paulo Alexandre Barbosa) usasse sua influência política para dar o nome de seu pai a aparelhos públicos.

Diante dessa afronta a história de luta e resistência aos anos de chumbo, propusemos que no NOVEMBRO NEGRO, mês da Consciência Negra, que a UME Paulo Gomes Barbosa, deixe de homenagear um interventor da ditadura, comprovadamente criminosa pela Comissão Nacional da Verdade, e passe a homenagear o primeiro vereador negro do Brasil, Quintino de Lacerda. 

Vivemos na cidade do navio Raul Soares, que serviu de prisão aos sindicalistas da cidade de Santos, principalmente, além de aprisionar militares que resistiram ao golpe. Conhecido como o navio prisão ou o navio da agonia, a embarcação foi palco das mais diversas e cruéis formas de tortura. Não podemos homenagear interventores que protagonizaram esse momento tenebroso da História do Brasil.

 PELO RESGATE DA NOSSA MEMÓRIA, VIVA QUINTINO DE LACERDA!

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