Escola cívico-militar, pobreza menstrual e privatização da saúde mental foram temas dessa ultima quarta-feira
Enfim tive um breve respiro para fazer essa publicação. Ontem (16/6) foi um dia em que aconteceram muitos debates importantes para a cidade e para sociedade como um todo.
Estive presente na Audiência Pública em defesa da Rede de Atenção Psicossocial. Sou totalmente contrária à privatização da saúde mental na cidade, pois vai na contramão de todos os direitos que foram conquistados nos últimos 30 anos, principalmente na luta antimanicomial.
No mesmo horário, teve um ato dos estudantes, profissionais da educação e servidores aqui na frente da Câmara Municipal contra a farsa das escolas cívico-militares. Enviamos nosso apoio e saudações!
Às 18h eu estava juntamente com o companheiro de luta Deputado Carlos Giannazi para defender a escola pública de qualidade contra um sistema que não permite uma educação libertadora, critica e afetiva. Um sistema que é extremamente ultrapassado e superado pelos acumulo histórico da pedagogia no Brasil e no mundo. A escola cívico-militar não deve ser uma opção do município, a prefeitura deve ter como prioridade investimento nas escolas da cidade que estão em grave estado de sucateamento. Hoje o Andradas II amanheceu alagado, mais uma vez, falta uma reforma estrutural. Várias outras escolas na cidade estão com suas estruturas deterioradas. Investimento e valorização da educação é a solução. Escola não é quartel, educação é estimular senso crítico.
Por fim, mas não menos importante, participei de uma Live com @gupomulheresdobrasilsantos para tratar da pobreza menstrual e os seus impactos. De acordo com pesquisas recentes, estima-se que pessoas que menstruam percam cerca de 45 dias de aula, por ano letivo, por não ter acesso a absorventes. Na Live, falamos sobre esse grave problema e sobre o projeto de número 53/2021 que protocolei na Câmara Municipal de Santos para promover o acesso universal à absorventes higiênicos na cidade.
Hoje tem sessão às 16h, já estou nos preparativos.